TEMPERAMENTO MELANCÓLICO - II PARTE
(BEVERLY LAHAYE)
OLÁ BLOGAMIGAS!
GENTEM, QUE SUFOCO NEH? SEM NEYMAR E SEM TIAGO SILVA, MAS VAMO, QUE VAMO NEH? QUE AMANHÃ TEM MAIS!
MAS VOLTANDO AO NOSSO ASSUNTO...
Uma amiga minha recebeu várias cartas de sua filha que estava
passando férias de verão fora de casa. Ela me mostrou as cartas;
estavam repletas dos problemas com que ela se defrontara e algumas
decepções bem reais. Minha conclusão foi de que a jovem estava
sofrendo horrivelmente e que toda a sorte de dificuldades possíveis
a estava perturbando.
Quando ela voltou das férias nós passamos
algum momento juntas, e eu comentei que sentia muito que sua
experiência no verão tivesse sido tão desastrosa. Ela ficou
espantada com meu comentário e informou rapidamente que ela havia
aproveitado imensamente suas férias. Em suas cartas ela havia se
detido em descrever os problemas e nunca mencionou a experiência
maravilhosa pela qual passara.
O negativismo é um hábito no qual caímos facilmente e é melhor
quebrar esse hábito enquanto ainda somos jovens, maleáveis e
capazes de mudar.
Muito embora o melancólico seja o mais dotado, ele será último a
reconhecer este fato. Seu auto-conceito é muito fraco e ele se
entrega freqüentemente a pensamentos de fracasso e incapacidade. Os
pais devem ajudar o melancólico enquanto ainda bem jovem a perceber
o que Deus lhe concedeu de talentos e capacidades, e também a
aprender a agradecer a Deus por eles.
A criança melancólica coloca alvos muito altos para si mesma, e
quando estes não são alcançados fica muito deprimida. Quando não
consegue 100 no exame fica convencida de que será reprovada. Se o
aviãozinho modelo que está montando não parece melhor que o da
tampa da caixa ela se convence de que é um fracasso. Quando os
biscoitos caseiros feitos pela menina melancólica não ficam tão
gostosos quanto os da mamãe ela se convence de que nunca será uma
boa cozinheiras. O melancólico é excessivamente consciencioso e
tudo tem de ser praticamente perfeito. Esta tendência o leva a
produzir excelentes trabalhos escritos ou projetos que sejam ao mesmo
tempo atraentes e bem redigidos.
Uma de minhas filhas teve durante a escola uma amiga maravilhosa, que
era melancólica. Essa amiga tinha muitas das virtudes de seu
temperamento e, devido ao seu crescimento espiritual, as fraquezas
não eram pronunciadas. As duas foram sempre as melhores amigas,
desde o primário, durante todo o ginásio e o colegial. Outras
amigas iam e vinham a cada ano que passava, mas as duas permaneceram
companheiras íntimas e leais. Eu observei as várias vezes em que
sua amizade foi posta à prova, e apesar de ter ficado abalada
algumas vezes, as duas sempre emergiam das dificuldades como amigas
fiéis e leais.
Uma das características admiráveis do melancólico
é que ele é sempre um amigo fiel. Até hoje, quando as duas jovens
estão separadas por mais de três mil quilômetros, por frequentarem
universidades diferentes, elas mantêm o serviço de correios
bastante ocupado. Nós nos sentimos afortunados porque nossa filha
encontrou amiga tão maravilhosa e leal!
O jovem melancólico pode ser o último a se casar em sua família, -
seja rapaz ou moça. Ele terá dificuldade em encontrar alguém que
atinja seus padrões perfeccionistas e idealistas para um cônjuge.
Há casos em que melancólicos desistiram do casamento na última
hora, porque ficaram com medo ao perceber que o futuro cônjuge não
era perfeito. É muito melhor mudar de idéia antes do casamento do
que depois, mas às vezes é simplesmente o medo de tomar decisão
tão séria que afasta o melancólico do altar.
Depois de conversar sobre crianças melancólicas com muitas mães,
cheguei a uma conclusão definitiva: os pais de crianças
melancólicas raramente concordam quanto à maneira de criá-las.
Muitas mães admitiram que os choques mais graves em seus casamentos,
no que tange à crianção de filhos, foram relacinados à disciplina
de seus filhos melancólicos.
Uma dessas mães me contou que depois de vinte e dois anos de
casamento sólido e feliz, ela e seu marido haviam criado um espírito
crítico e antagônico um para com o outro por causa de suas opiniões
diferentes quanto ao seu filho melancólico. Ela o acusava de estar
sendo muito rígido e insensível para com uma criança muito
delicada, ao passo que ela pensava que ela estava destruindo o
caráter da criança com sua superproteção. Cada vez que ele
tentava disciplinar o filho, pensava que a esposa desaprovava sua
ação; de acordo com sua narrativa, ela realmente fazia isso.
Em outras circunstâncias acontece que a mãe é considerada severa
demais e o pai é o super protetor. É mais provável que o
progenitor cujo temperamento é mais extrovertido seja acusado de ser
severo e insensível para com o melancólico. O pai ou mãe de
temperamento introvertido terá a tendência de acolhê-lo sob suas
asas protetoras.
Este temperamento tem em suas virtudes o potencial de ser excepcional
com seus dons e grande criatividade, destacando-se entre os membros
de seu grupo. Tem, também, por outro lado, a possibilidade, inerente
em suas fraquezas, de afundar bem mais que seus companheiros devido a
seus fortes sentimentos de inferioridade e seu pessimismo. Disto
podemos concluir que o melancólico raramente é uma criança comum,
porque ele tem as maiores virtudes e as mais devastadoras fraquezas.
OBS. É MUITO COMUM QUANDO NOSSOS FILHOS ENTRAM NA ADOLESCÊNCIA, HAVER MAIS CONFLITOS ENTRE MARIDO E MULHER. DEVIDO ÀS DIFERENÇAS DE OPINIÃO NO TRATO OU DISCIPLINA DELES. POR ISSO DEVEMOS EVITAR AO MÁXIMO AS DIVERGÊNCIAS DIANTE DOS FILHOS.
E VAI QUE DÁ BRASIL!!!
CONTINUAMOS NA TORCIDA!
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