EU PROCURARIA TER MAIS COMUNHÃO

                       (SEGUNDA PARTE)

(JOHN DRESCHER)

OI MIGAS!

MUITO FELIZ PELO RETORNO DE VOCÊS EM RELAÇÃO AO ACOMPANHAMENTO DO LIVRO. CADA CAPÍTULO TOCA PESSOAS DIFERENTES. ESPERO MESMO QUE VENHA ACRESCENTAR MUITO, MUITO MESMO ÀS SUAS FAMÍLIAS.

Uma noite eu estava quase pegando no sono quando ouvi passos no corredor. David, de TRÊS anos, entrou vagarosamente pela porta e ficou ao lado de nossa cama.

“O que você quer, David?”perguntei.

“Nada, papai”, disse ele. “Eu queria deitar ao seu lado e conversar um pouco. “

Puxei as cobertas para os pés e ele foi chegando, aconchegando-se em silêncio por alguns instantes e depois ele disse, “Papai foi legal segurar em sua mão em frente da jaula do leão.”

“Foi sim”, respondi. “Você ficou com medo?”

“Só um pouquinho”, ele retrocou.

Depois de outro curto silêncio David disse, “Tivemos realmente um bom momento juntos hoje, não foi papai?’

“Ah sim, tivemos”, eu disse.

E foi isso. David jogou as cobertas para trás e foi rapidamente para seu próprio quarto e cama. Ele logo caiu num pesado sono. Mas eu permaneci acordado por algum tempo. Veja você, meu pequeno filho despertou-me para a importância de tomar algum tempo para estarmos juntos como família.

Nossa família esperou muito tempo pelo dia da visita ao zoológico. Como os planos de muitas famílias, o nosso foi replanejado várias vezes. O dia passou depressa. Estávamos todos cansados, e ficamos felizes por estar novamente em casa. E assim, depois de um lanche, ninguém reclamou de ir para a cama. As palavras de David coroaram um dia feliz com a lembrança, “Tivemos realmente um bom momento juntos hoje, não foi papai?” E a mãe de David, que ouvira tudo, cochichou, “Foi divertido para mim estar junto com você e as crianças hoje.”

Agora sei que nada pode tomar o lugar de tais momentos juntos. Uma sensação de segurança, de amor, de compreensão e de comunicação depende de um momento de comunhão. Quando uma sensação de compartilhamento e comunhão está ausente, um sentimento de isolamento, e estranheza e falta de amor está presente.

Um impressionante estudo sobre os europeus que eram crianças durante a Segunda Guerra ˜Mundial revela que as únicas crianças capazes de reabilitação, para qualquer sentido de normalidade depois de suas experiências horripilantes da guerra foram aquelas que tinham vindo de lares que lhes lembravam os bons tempos de família juntos.

O que é, comunhão ou intimidade familiar? É ter tempo um para o outros. É conversar em torno da mesa. É andar e correr nos bosques e parques. Ela resulta de se fazerem favores extras uns aos outros. Comunhão é dar-se as mãos em algum projeto. É fazer um jogo de que todos possam participar.
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 Comunhão é conversar ou orar a respeito de uma preocupação comum. É qualquer palavra ou ato que cria o sentimento de que estamos nesta coisa de viver juntos.

Comunhão é ser capaz  de dizer no fim do dia, “Nós realmente tivemos um bom momento hoje, não é verdade?” Se eu começasse minha família de novo, procuraria ter mais comunhão.

UM FELIZ, FINDI FELIZ!!!

BEIJOOOOCAS!!!