Versiculo

"[...] e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus." Ef 3:17-19

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segunda-feira, 14 de março de 2016

 EU SERIA UM OUVINTE MAIS ATENTO.


(JOHN DRESCHER)

OI MIGA!

QUANTO MAIS LEIO E ESCREVO, E REPENSO NA RESPONSABILIDADE, MAS TAMBÉM NA ALEGRIA DE PREPARAR ALGUÉM PRA VIDA.


A maioria de nós, pais, acha difícil ouvir. Estamos ocupados com as tarefas que temos a executar. Estamos geralmente cansados ao chegar em cada depois do trabalho diário cheio de tomada de decisões. Queremos esquecer as obrigações. Ou somos absorvidos por nossos próprios interesses e temos pouco tempo para ouvir.



 A conversa com um filho parece uma tagarelice sem importância. No entanto, podemos aprender muito mais ouvindo do que falando – especialmente quando se trata de nossos filhos.
Por isso, se eu começasse minha família de novo, faria todo o esforço para ser um ouvinte mais atento. Eu ouviria quando meus filhos falassem de suas mágoas e queixas, de suas alegrias, e das coisas que os estivessem excitando. Recordo-me, tão claramente como no dia em que aconteceu, quando meu pai, ocupado, ouviu minhas inquietações sobre a escola primária. Sua calma e interesse, demonstrados por sua atenção ao me ouvir, aliviaram meus temores.


Não consigo lembrar o motivo de meus temores. Não consigo lembrar o motivo de meus receios. Lembro-me apenas de ter expressado minha ansiedade e descoberto esta verdade: “eu estava pronto para voltar à escola no dia seguinte, com renovada coragem e confiança". Se meu pai tivesse dito que meus temores eram uma bobagem ou tivesse se recusado a me ouvir, aqueles temores teriam aumentado.
Se meus filhos voltassem a ser pequenos, eu deixaria de ler o jornal quando eles quisessem falar comigo. E tentaria refrear minhas palavras de impaciência quando me interrompessem. Tais momentos podem ser as melhores oportunidades para mostrar amor, bondade e confiança neles.



Certa noite um garotinho procurava mostrar a seu pai um arranhão em seu dedo. Finalmente, depois de várias tentativas para conseguir a atenção do pai, este parou a leitura e, impaciente com a interrupção, disse, “Bem, não posso fazer nada sobre isso, posso?

“ Sim papai”, disse o pequenino, “você podia dizer oH! Ouvindo-as, eu daria atenção mais interessada às perguntas de meu filho. Estima-se que, em media, a criança faz quinhentas mil perguntas até os quinze anos. Que privilégio para os pais – meio milhão de oportunidades para comentar alguma coisa sobre o significado da vida.


Os primeiros anos são dedicados ao ensino. E quando a criança atinge os quinze anos, os pais já terão participado da maior parte do seu aprendizado. Na idade de quinze anos uma filha sabe em que seus pais acreditam. E, a partir daí, a responsabilidade dos pais deve estar disponível quando a filha os procura para conselho e ajuda.
Se eu tivesse uma chance de recomeçar, eu ouviria mais com meu “terceiro ouvido”.

 Procuraria ouvir o que minha filha estaria sentindo, se ela me fizesse perguntas ou afirmações. Se ela me perguntasse, “Papai, você precisa sair de novo hoje à noite? Então eu a ouviria dizer, “Quero estar com você papai.” Daria particular atenção aos momentos em que minha filha subisse em seus joelhos e me contasse as peripécias do dia. Aqueles tempos de afeição e atenção se escoaram depressa. Jean Jaques Rousseau escreveu, “O treinamento de crianças é uma profissão em que devemos saber como perder tempo para ganhá-lo.”



Eu também deixaria de ficar fitando absorto o espaço, se minha filha estivesse falando comigo. Eu pararia e olharia em seus olhos enquanto ouvisse. Os olhos falam muito mais que as palavras. Lamento as vezes que minha filha precisava pegar em meu rosto e forçá-lo a voltar-se para o dela, porque sabia que eu não a estava escutando.



Eu estava ao lado de um pai enquanto seu filhinho chamava insistentemente por ele. Percebendo que eu havia notado os chamados de seu filho e sua falta de atenção, ele me disse: “É apenas o garotinho chamando. “ E pensei: não tardará o dia em que o pai chamará seu filho e este dirá, é apenas o velhinho chamando.”




Acredito agora que os pais que ouvem seus filhos nos seus primeiros anos terão filhos que se importam com o que os pais dizem mais tarde na vida. Creio agora que há uma relação vital entre ouvir o que os filhos têm a dizer quando pequenos e a extensão em que esses filhos – quando chegam à adolescência – compartilham seus assuntos com os pais. Acredito agora que os pais que dedicam seu tempo para compreender o que seus filhos dizem e sentem na infância estarão aptos a compreendê-los mais tarde.
QUE VOCÊS TENHAM O MESMO SENTIMENTO QUE EU AO LER ESTE POST.


BEIJOOOOOOCAS!



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