DISCIPLINAR
(BEVERLY LA HAYE).
OLÁ BLOGAMIGAS!
Voltando ao assunto sobre os temperamentos e sobre os princípios da "Colheita das Recompensas do Amor". Estamos postando hoje os temas disciplinar e perdoar. Como eu gosto de compartilhar sobre essas coisas. Espero e desejo de todo coração estar abençoando vocês.
Esta semente é tão importante e precisa ser alistada nas sementes a semear. Disciplina e amor jamais devem ser separados porque envolvem um relacionamento entre o pai e o filho. Deve haver um perfeito equilíbrio entre amor e disciplina da parte de ambos, pai e mãe. Podemos ver o exemplo de Esaú em Gênesis 25 a 27. além de não ser disciplinado, só recebia amor de um dos pais. Isaque e Rebeca colheram o que semearam. Gênesis 26:35 nos diz que Esaú e suas esposas se tornaram amargura de espírito para Isaque e Rebeca.
Quando
a disciplina é utilizada adequadamente, dá estabilidade à família.
Os filhos precisam entender as regras da família porque isso lhes dá
segurança, vivendo diariamente dentro dos limites que tais regras
impõem. A disciplina apropriada serve como uma cerca, indicando aos
filhos até onde podem ir.
Recentemente,
ao viajarmos pela África, eu achei muito divertido observar que até
mesmo os animais selvagens têm um instinto de disciplina apropriada.
Estávamos dirigindo numa reserva de caça do Quênia quando depara
os com uma grande manada de elefantes. Havia elefantes de todos os
tamanhos, desde machos enormes e pequenos bebês. Quando saímos da
estrada para observar a sua passagem, logo se percebeu quem era mãe
do elefante jovem. Ela percebeu que éramos um perigo em potencial e
quis manter seu bebê junto à manada. De maneira tipicamente
infantil o pequeno elefante começou a se desviar para o nosso lado.
Ela lhe dirigiu um urro, tentando conseguir sua atenção, e ele a
ignorou delicadamente. Finalmente, depois de seu aviso, ela correu
para junto dele e lhe deu uma pancada no traseiro com sua tromba. O
elefantinho percebeu imediatamente o que sua mãe queria que fizesse;
fez meia volta e obedientemente se ajuntou à manada. Momentos depois
eu a vi caminhar ao lado do filho e esfregar gentilmente seu
corpanzil contra ele, como se um num carinho amoroso. Aquela mãe e
seu filho pareciam ter um bom relacionamento, onde amor e disciplina
estavam apropriadamente equilibrados.
PERDOAR
Seus
filhos aprenderão a perdoar observando você. Como é que você
perdoa a mamãe? O papai? Aquela pessoa o magoou? Em cada situação
você os estará ensinando silenciosamente pelo seu exemplo. Quando
eles o magoam ou desapontam, você é capaz de perdoar ou esquecer?
Quando você não perdoa e esquece, passa a carregar consigo um
ressentimento e este se transforma numa barreira que divide e separa.
Observei
certa vez um pai responder a seu filho com mágoa, amargura e
desapontamento. O menino havia sido desobediente e merecia ser
castigado, mas devido ao fato do pai ter reagido com base em sua
amargura ao invés de tentar ajudar o filho, surgiu uma barreira que
quebrou o relacionamento de ambos. O pai tirou do filho cinco
privilégios muito especiais por todas as férias de verão, uma
punição severa demais.
Privá-lo de qualquer dos privilégios já
teria sido muito severo, mas por causa de seus sentimentos feridos, o
pai reagiu exageradamente. Assim, durante os três meses de férias o
garoto pouco mais fez do que ficar em seu quarto sentindo pena de si
mesmo. Dessa experiência surgiram amargura e ressentimento e a
coisa assumiu proporções gigantescas e desnecessárias. Como teria
sido melhor se o pai tivesse disciplinado o filho com amor, em lugar
de mágoa, e de maneira rápida, ao invés de um longo período de
três meses.
Poderia então ter dito ao filho que o tinha perdoado e
tudo seria esquecido. Tal desafio teria ajudado o menino a tirar
proveito do erro e melhorar seu comportamento.
Qualquer menino
respeitaria seu pai por uma disciplina assim, e a maioria reagiria a
ela com um desejo de melhorar e não magoar novamente seu pai.
Temos que fazer uma auto-análise a fim de vermos que tipo de educação estamos dando a nossos filhos. Se somos mais maleáveis, precisamos ser mais firmes e, se somos mais rígidos, precisamos cuidar pra sermos mais maleáveis.
Eu particularmente sempre preferi ser mais firme do que pecar por omissão.
Beijos!!!
Um comentário:
Muito bom o post mãe! bjão, Li!!
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