Versiculo

"[...] e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus." Ef 3:17-19

Marcadores

terça-feira, 11 de novembro de 2014


DISCIPLINAR
(BEVERLY LA HAYE).

OLÁ BLOGAMIGAS!


Voltando ao assunto sobre os temperamentos e sobre os princípios da "Colheita das Recompensas do Amor". Estamos postando hoje os temas disciplinar e perdoar. Como eu gosto de compartilhar sobre essas coisas. Espero e desejo de todo coração estar abençoando vocês.







Esta semente é tão importante e precisa ser alistada nas sementes a semear. Disciplina e amor jamais devem ser separados porque envolvem um relacionamento entre o pai e o filho. Deve haver um perfeito equilíbrio entre amor e disciplina da parte de ambos, pai e mãe. Podemos ver o exemplo de Esaú em Gênesis 25 a 27. além de não ser disciplinado, só recebia amor de um dos pais. Isaque e Rebeca colheram o que semearam. Gênesis 26:35 nos diz que Esaú e suas esposas se tornaram amargura de espírito para Isaque e Rebeca.


Quando a disciplina é utilizada adequadamente, dá estabilidade à família. Os filhos precisam entender as regras da família porque isso lhes dá segurança, vivendo diariamente dentro dos limites que tais regras impõem. A disciplina apropriada serve como uma cerca, indicando aos filhos até onde podem ir.

Recentemente, ao viajarmos pela África, eu achei muito divertido observar que até mesmo os animais selvagens têm um instinto de disciplina apropriada. Estávamos dirigindo numa reserva de caça do Quênia quando depara os com uma grande manada de elefantes. Havia elefantes de todos os tamanhos, desde machos enormes e pequenos bebês. Quando saímos da estrada para observar a sua passagem, logo se percebeu quem era mãe do elefante jovem. Ela percebeu que éramos um perigo em potencial e quis manter seu bebê junto à manada. De maneira tipicamente infantil o pequeno elefante começou a se desviar para o nosso lado. Ela lhe dirigiu um urro, tentando conseguir sua atenção, e ele a ignorou delicadamente. Finalmente, depois de seu aviso, ela correu para junto dele e lhe deu uma pancada no traseiro com sua tromba. O elefantinho percebeu imediatamente o que sua mãe queria que fizesse; fez meia volta e obedientemente se ajuntou à manada. Momentos depois eu a vi caminhar ao lado do filho e esfregar gentilmente seu corpanzil contra ele, como se um num carinho amoroso. Aquela mãe e seu filho pareciam ter um bom relacionamento, onde amor e disciplina estavam apropriadamente equilibrados.

PERDOAR


Seus filhos aprenderão a perdoar observando você. Como é que você perdoa a mamãe? O papai? Aquela pessoa o magoou? Em cada situação você os estará ensinando silenciosamente pelo seu exemplo. Quando eles o magoam ou desapontam, você é capaz de perdoar ou esquecer? Quando você não perdoa e esquece, passa a carregar consigo um ressentimento e este se transforma numa barreira que divide e separa.


Observei certa vez um pai responder a seu filho com mágoa, amargura e desapontamento. O menino havia sido desobediente e merecia ser castigado, mas devido ao fato do pai ter reagido com base em sua amargura ao invés de tentar ajudar o filho, surgiu uma barreira que quebrou o relacionamento de ambos.     O pai tirou do filho cinco privilégios muito especiais por todas as férias de verão, uma punição severa demais. 


Privá-lo de qualquer dos privilégios já teria sido muito severo, mas por causa de seus sentimentos feridos, o pai reagiu exageradamente. Assim, durante os três meses de férias o garoto pouco mais fez do que ficar em seu quarto sentindo pena de si mesmo. Dessa experiência surgiram amargura e ressentimento e a coisa assumiu proporções gigantescas e desnecessárias. Como teria sido melhor se o pai tivesse disciplinado o filho com amor, em lugar de mágoa, e de maneira rápida, ao invés de um longo período de três meses. 

Poderia então ter dito ao filho que o tinha perdoado e tudo seria esquecido. Tal desafio teria ajudado o menino a tirar proveito do erro e melhorar seu comportamento.




Qualquer menino respeitaria seu pai por uma disciplina assim, e a maioria reagiria a ela com um desejo de melhorar e não magoar novamente seu pai.

Temos que fazer uma auto-análise a fim de vermos que tipo de educação estamos dando a nossos filhos. Se somos mais maleáveis, precisamos ser mais firmes e, se somos mais rígidos, precisamos cuidar pra sermos mais maleáveis.
Eu particularmente sempre preferi ser mais firme do que pecar por omissão.

Beijos!!!


















Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom o post mãe! bjão, Li!!