O TEMPERAMENTO COLÉRICO - II PARTE
(BEVERLY LAHAYE)
Olá Blogamigas!
Meninas, é a primeira vez que eu posto duas vezes no mesmo dia, porque esse assunto é extenso e vejo que vocês estão recebendo. E como temos um fim de semana pela frente, creio que vocês terão mais tempo para ler e refletir sobre esse assunto.
Quando duas crianças coléricas brincam juntas você pode estar
certo de que haverá conflito quase que imediatamente. Uma vez que
este temperamento tem de ser o líder do grupo, e normalmente só há
lugar para um líder, os coléricos têm a tendência de gravitar
para junto de outros tipos de temperamentos a quem dominar.
Um dia, enquanto tomava conta de meus netos durante as férias do
Natal, observei como temperamentos diferentes reagem a uma mesma
situação. Nossa árvore de natal tinha um enfeite especial que era
de valor sentimental, e eu não queria que as crianças mexessem com
ele. Quando percebi que o enfeite estava ao seu alcance, eu o
pendurei num galho mais alto da árvore e ofereci às crianças um
objeto menos valioso enfeite. O fleumático estudou o novo objeto
demoradamente e depois ficou esperando para ver o que as outras
crianças fariam. A colérica não! Ela afirmou veementemente que não
gostava do novo brinquedo e queria o primeiro. Expliquei que o
primeiro enfeite era algo especial que podia ser olhado mas não
podia ser tocado, ao passo que o segundo podia ser admirado e pegado.
Em questão de segundos aquela criança cheia de determinação havia
empurrado a cadeira até junto da árvore, e eu a peguei no momento
em que ia apanhar o enfeite.
Depois de lidar com a situação e a
desobediência, afastei a tentação e coloquei o valioso enfeite na
prateleira mais alta do armário até que as crianças fossem embora.
Bem mais tarde, ao entrar no quarto, descobri que a mesma criança
havia arrastado uma cadeira de um lado ao outro do quarto, e estava
dependurada, pela ponta dos dedos, na prateleira mais alta do
armário, ainda tentando pegar o tal enfeite proibido. Tal
determinação só se torna uma característica admirável quando
pode ser submetida a autoridade e dirigida para atingir objetivos que
sejam produtivos e benéficos.
A criança colérica precisa ter áreas específicas de
responsabilidade e liderança. É vitalmente necessário para ela que
esta característica natural seja desenvolvida sob o olhar cuidadoso
e a orientação amorosa dos pais. O grau de responsabilidade deve
aumentar com a idade e o desenvolvimento da criança. O colérico tem
mente ativa e esta pode ser melhor controlada e dirigida quando ele é
colocado em funções que exigem responsabilidade. Já vi um
adolescente colérico desempenhar com sucesso a pesada
responsabilidade de organizar o banquete de sua escola. Ele aceitou o
desafio e se mostrou à altura da situação.
Com os comitês escolhidos e organizados, ele se movimentou à velocidade máxima. Infelizmente os comitês não eram compostos exclusivamente de coléricos e por isso não possuiam a mesma determinação e o mesmo ímpeto de que ele era dotado. Pessoas de outros temperamentos tinham dificuldade em trabalhar com aquele líder porque ele tinha a tendência de ser muito mandão e de exigir coisas que não eram razoáveis. Quando os outros falharam, o jovem colérico os repreendeu severamente e expressou claramente sua opinião sobre a incompetência de seus colegas; depois, tomou sobre si o trabalho incompleto e levou a cabo o projeto, sozinho. A despeito da maneira pela qual ele alcançou o seu alvo, o resultado final foi um grande sucesso. O que ele precisava aprender era como liderar e motivar as pessoas de outros temperamentos, de modo que elas levassem sua parte da carga. Isso só pode vir através da experiência e maturidade.
Com os comitês escolhidos e organizados, ele se movimentou à velocidade máxima. Infelizmente os comitês não eram compostos exclusivamente de coléricos e por isso não possuiam a mesma determinação e o mesmo ímpeto de que ele era dotado. Pessoas de outros temperamentos tinham dificuldade em trabalhar com aquele líder porque ele tinha a tendência de ser muito mandão e de exigir coisas que não eram razoáveis. Quando os outros falharam, o jovem colérico os repreendeu severamente e expressou claramente sua opinião sobre a incompetência de seus colegas; depois, tomou sobre si o trabalho incompleto e levou a cabo o projeto, sozinho. A despeito da maneira pela qual ele alcançou o seu alvo, o resultado final foi um grande sucesso. O que ele precisava aprender era como liderar e motivar as pessoas de outros temperamentos, de modo que elas levassem sua parte da carga. Isso só pode vir através da experiência e maturidade.
A criança colérica deve ser levada a Cristo até no máximo doze
anos, ou as probabilidades de uma decisão posterior ao lado de
Cristo se tornam bem pequenas.
O colérico reage melhor às coisas espirituais até os doze anos. Isso se deve, provavelmente, à sua característica auto-confiança e auto-suficiência.
Ao iniciar a adolescência sua confiança cresce com a maturidade e ele raramente sente a necessidade de um Pai Celestial. Sua característica natural é não ser dependente, e por isso ele tem dificuldade em depender da ajuda e orientação do Espírito Santo. O moto do colérico é: “Eu posso fazê-lo sozinho”.
O colérico reage melhor às coisas espirituais até os doze anos. Isso se deve, provavelmente, à sua característica auto-confiança e auto-suficiência.
FELIZ, FINDI FELIZ A TODAS!!!
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