Versiculo

"[...] e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus." Ef 3:17-19

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sexta-feira, 27 de junho de 2014



O TEMPERAMENTO COLÉRICO - II PARTE
(BEVERLY LAHAYE)
Olá Blogamigas!
Meninas, é a primeira vez que eu posto duas vezes no mesmo dia, porque esse assunto é extenso e vejo que vocês estão recebendo. E como temos um fim de semana pela frente, creio que vocês terão mais tempo para ler e refletir sobre esse assunto.



Quando duas crianças coléricas brincam juntas você pode estar certo de que haverá conflito quase que imediatamente. Uma vez que este temperamento tem de ser o líder do grupo, e normalmente só há lugar para um líder, os coléricos têm a tendência de gravitar para junto de outros tipos de temperamentos a quem dominar.




Um dia, enquanto tomava conta de meus netos durante as férias do Natal, observei como temperamentos diferentes reagem a uma mesma situação. Nossa árvore de natal tinha um enfeite especial que era de valor sentimental, e eu não queria que as crianças mexessem com ele. Quando percebi que o enfeite estava ao seu alcance, eu o pendurei num galho mais alto da árvore e ofereci às crianças um objeto menos valioso enfeite. O fleumático estudou o novo objeto demoradamente e depois ficou esperando para ver o que as outras crianças fariam. A colérica não! Ela afirmou veementemente que não gostava do novo brinquedo e queria o primeiro. Expliquei que o primeiro enfeite era algo especial que podia ser olhado mas não podia ser tocado, ao passo que o segundo podia ser admirado e pegado. Em questão de segundos aquela criança cheia de determinação havia empurrado a cadeira até junto da árvore, e eu a peguei no momento em que ia apanhar o enfeite. 


Depois de lidar com a situação e a desobediência, afastei a tentação e coloquei o valioso enfeite na prateleira mais alta do armário até que as crianças fossem embora. Bem mais tarde, ao entrar no quarto, descobri que a mesma criança havia arrastado uma cadeira de um lado ao outro do quarto, e estava dependurada, pela ponta dos dedos, na prateleira mais alta do armário, ainda tentando pegar o tal enfeite proibido. Tal determinação só se torna uma característica admirável quando pode ser submetida a autoridade e dirigida para atingir objetivos que sejam produtivos e benéficos.


A criança colérica precisa ter áreas específicas de responsabilidade e liderança. É vitalmente necessário para ela que esta característica natural seja desenvolvida sob o olhar cuidadoso e a orientação amorosa dos pais. O grau de responsabilidade deve aumentar com a idade e o desenvolvimento da criança. O colérico tem mente ativa e esta pode ser melhor controlada e dirigida quando ele é colocado em funções que exigem responsabilidade. Já vi um adolescente colérico desempenhar com sucesso a pesada responsabilidade de organizar o banquete de sua escola. Ele aceitou o desafio e se mostrou à altura da situação. 



Com os comitês escolhidos e organizados, ele se movimentou à velocidade máxima. Infelizmente os comitês não eram compostos exclusivamente de coléricos e por isso não possuiam a mesma determinação e o mesmo ímpeto de que ele era dotado. Pessoas de outros temperamentos tinham dificuldade em trabalhar com aquele líder porque ele tinha a tendência de ser muito mandão e de exigir coisas que não eram razoáveis. Quando os outros falharam, o jovem colérico os repreendeu severamente e expressou claramente sua opinião sobre a incompetência de seus colegas; depois, tomou sobre si o trabalho incompleto e levou a cabo o projeto, sozinho. A despeito da maneira pela qual ele alcançou o seu alvo, o resultado final foi um grande sucesso. O que ele precisava aprender era como liderar e motivar as pessoas de outros temperamentos, de modo que elas levassem sua parte da carga. Isso só pode vir através da experiência e maturidade.

A criança colérica deve ser levada a Cristo até no máximo doze anos, ou as probabilidades de uma decisão posterior ao lado de Cristo se tornam bem pequenas. 

O colérico reage melhor às coisas espirituais até os doze anos. Isso se deve, provavelmente, à sua característica auto-confiança e auto-suficiência. 


Ao iniciar a adolescência sua confiança cresce com a maturidade e ele raramente sente a necessidade de um Pai Celestial. Sua característica natural é não ser dependente, e por isso ele tem dificuldade em depender da ajuda e orientação do Espírito Santo. O moto do colérico é: “Eu posso fazê-lo sozinho”.

FELIZ, FINDI FELIZ A TODAS!!!





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