Versiculo

"[...] e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus." Ef 3:17-19

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sábado, 9 de dezembro de 2017

A EXPERIÊNCIA DA MESA.

O PRATO A MAIS
PORQUE ELES NÃO SAEM DA MESA?

(Devi Titus)

OLÁ MIGAS,

UAUUUUUUUUU!!! CADA DIA AS SEMANAS PASSAM MAIS RAPIDO, MAIOR CORRERIA, CANSAÇO E MUITAS DIFICULDADES PRA TODOS ENFRENTAREM. AINDA MAIS AQUELES QUE PASSAM A SENSAÇÃO DE QUE O MUNDO VAI ACABAR

NESTE CAPÍTULO TEMOS UM TESTEMUNHO TREMENDO DE UMA MULHER,  QUE POR ANOS PRATICAVA A EXPERIÊNCIA DA MESA SEM SABER. BOOORAAA VER  SEU  RELATO!


Não faz muito tempo, uma mulher adorável chamada Sherri participou de um curso intensivo de mentoria para o lar na mansão. Antes de chegar lá, ela estava cansada e esgotada. Havia perdido o entusiasmo. A ida à mansão fora organizada por sua família como presente  de aniversário, portanto ela não fazia idéia do que esperar.


Durante os quatro dias que passamos juntas, Sherri ficou muito emocionada. Pedi a ela que me contasse o que estava acontecendo e ela partilhou comigo uma bela história de sacrifício e recompensa por estender hospitalidade aos outros.


Meu esposo e eu trabalhamos como autônomos fazendo colheitas por empreitada há doze anos. A maioria das pessoas nem sabe o que é isso! Possuímos grandes máquinas chamadas colheitadeiras, necessárias para ceifar as plantações de grãos. Alguns fazendeiros possuem uma ou duas colheitadeiras para ceifar suas plantações, outros contratam a colheita por empreitada para fazer o serviço por eles. Meu marido e eu possuímos várias máquinas, caminhões e contêineres para armazenar os grãos e providenciamos os trabalhadores para entrar nos capos e colher a plantação rapidamente.


Voltamos às fazendas anos após ano, mas é um trabalho sazonal. Começamos em maio e terminamos em novembro. Como não podemos oferecer serviço o ano inteiro, cada temporada começa com novos funcionários. Muitos homens vão e vêm – homens dos Estados Unidos, da Nova Zelândia e até da África do Sul. Viajamos de um estado para o outro, moramos em traillers, trabalhamos todos os dias que o clima permite fornecemos todas as refeições (três por dia, sete dias por semana). Essas pessoas se tornam uma família. As horas de trabalho são exaustivas e já passamos meses sem folgar, então é fácil entrar em processo de estafa.


É nesse ponto que as colheitas por empreitada e a Mansão de mentoria se aliam. Devi falou sobre princípio de mesa e eu chorei o tempo inteiro. Um dos comentários que meu marido e eu já fizemos muitas vezes a respeito dos trabalhadores que viajam conosco é: “Porque eles não saem da mesa?”. Todos estavamos exaustos; o jantar acontece às vezes à meia-noite ou uma da manhã, mas lá se encontram eles reunidos à mesa. Comendo, rindo, contando histórias sobre o dia. Demorando-se. Preciso admitir que, em algumas ocasiões, isso foi uma fonte de grande irritação para mim. Eu pensava: “Por que eles não voltam para o trailler? Já passaram o dia inteiro juntos? Que chateação!”.


É por isso que chorei. Eu sabia que esses homens eram um ministério, mas tive uma atitude tão negativa em certos momentos. Eles não sabiam de nada, eu mantinha um sorriso no rosto, procurava preparar boas refeições e interagir com gentileza. Sempre tentei ser uma boa anfitriã. Os trabalhadores apreciavam tanto! Por vezes, os elogios eram efetivos. Eles pediam à família que me enviasse presentes de sua terra natal, como livros de culinária, panos de prato, jogos americanos com fotos de paisagens da região e receitas favoritas. Já ganhei bijuterias feitas de conchas, meias dos times preferidos de cada um, estatuetas, cartões e todo tipo de expressão de agradecimento. Como pude ser tão cega quanto à importância de meu trabalho?


Já ouvimos muitas histórias de partir o coração contadas por esses homens, a maioria deles na casa dos 20 anos. Um rápido comentário sobre ser deixado no carro a noite inteira quando criança enquanto o pai estava no bar – um acontecimento comum, em que o menino recebia uma coca e um pacote de salgadinhos e permanecia dentro do automóvel por horas. Há também comentários de uns para os outros sobre como lidaram com o divórcio dos pais. Quando reflito sobre algumas das coisas que aqueles homens compartilham, percebo como nossa mesa é profunda. Quantas fotos temos de aniversários que tentamos fazer porque eles ficam tão distantes de casa e da família! Mas a verdade é que eu já estava cansada de fazer tudo isso. Desenvolvi uma atitude negativa. Pensava: “Estou cansada de ter tanto trabalho”. Fiquei pensando no jovem que deixou o trabalho de uma hora para outra este ano. Ele é da Nova Zelância e tem pouco mais de 20 anos. O rapaz bebia e estava se envolvendo em problemas, esses foram os boatos que ouvimos depois. Ele bateu à porta do trailler e disse que estava esperando um taxi para levá-lo ao aeroporto. 



Deu-me um abraço, seus olhos se encheram de lágrimas e disse que eu era a pessoa mais bondosa que ele já conhecera. “Como assim?”, pensei. Ele mal me conhecia. Não haviamos interagido muito. Eu só cozinhara para ele durante três meses anteriores. Eu o via (junto com cerca de outras vinte pessoas) na hora das refeições. O que o fez achar que eu era tão bondosa? Seria uma presença além da minha? Alguém que ele não reconhecia, não conseguia identificar,mas sentia. Alguém que o aceitara e amava – o Pão da presença: o próprio Jesus Cristo.





Nunca verbalizei isso, mas eu costumava pensar que fora rebaixada na vida. Eu havia sido uma profissional. Dos 20 aos 30 anos, trabalhei numa empresa de contabilidade do setor petrolífero para uma grande companhia de petróleo na Califórnia. Meu marido trabalhava em outra pretrolífera e foi transferido para o Kansas. Por causa da transferência, voltei para a faculdade e me tornei enfermeira. Foi essa profissão que deixei para ajudar meu marido a fazer o que ele ama: colheitas por empreitada. Agora minha função é auxiliar meu esposo. Sempre trabalhei para ajudá-lo, sem me dar conta da importância de meu papel. Foi isso que Deus me revelou durante o ensino do princípio da mesa. Pretendo me esforçar para lembrar que eu cozinho para Jesus e sempre o convidarei prara participar da mesa.


MIGAS, QUE TESTEMUNHO DESTA MULHER ALEM DE UM TRABALHO DE SERVI A OUTROS, AINDA ABRIU MÃO DA SUA PROFISSÃO PRA ACOMPANHAR O MARIDO! ISTO NOS PARECE CONHECIDO NEH? GANHAR O MARIDO SE PALAVRA ALGUMA...



 FELIZ FIND FELIZ





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