A EXPERIÊNCIA DA MESA

O PRATO A MAIS

Pois quem é maior; o que está à mesa, ou o que serve? Não é o que está à mesa? Mas eu estou entre vocês como quem serve – Lucas 22:27.

(Devi Titus)

OLÁ MIGAS,

Espero que o find de vocês tenha sido bom e proveitoso como o meu. Deus é bom e sua misericórdia dura para sempre.

E como Sempre começando a semana com nosso precioso livro. Vamos a ele!

CHUALAR, UMA CIDADE NO CENTRO DA CALIFÓRNIA, cerca de dezesseis quilômetros ao sul de Salinas na rodovia 101, foi meu lar desde que nasci até me casar em 1964. quando eu tinha 17 anos, minha família comprou uma bela casa numa esquina no final da cidade.

A cerca do jardim ficava às margens da rodovia principal. Do outro lado da rodovia ficava uma estrada de ferro. Os andarilhos – era assim que os chamávamos – andavam de trem e desciam em nossa cidadezinha. Como nossa casa ficava perto da ferrovia, era a primeira onde passavam pedindo comida.

Lembro-me vividamente da noite em que um andarilho se assentou ou em nossa mesa de jantar para comer. Estava sujo e muito malcheiroso. Minha mãe fez um sanduiche para ele, deu-lhe um prato quente de soupa e o chamou para sentar a nossa mesa.

Logo depois da porta dos fundos, por onde nossos convidados costumavam entrar, ficava uma mesa de madeira de piquenique. Se eu estivesse sozinha em cada e um estranho batesse à porta pedindo comida, recebi de meus pais a instrução der mandá-lo sentar-se à mesa de piquenique, entrar, fazer um sanduíche e entregar para ele.
 Papai cria de maneira literal em Hebreus 13: “Não se esqueçam da hospitalidade, foi praticando-a que, sem o saber, alguns acolheram anjos”. Papai e mamãe demonstravam compaixão e generosidade, e essa atitude de bondade e hospitalidade se desenvolvia naturalmente em nossa rotina diária.

Aprendemos a não julgar as pessoas por sua aparência exterior – afinal, poderia ser um anjo – e a incluir todos em nossa vida. Se elas estivessem com fome, nós as chamávamos para se assentar a nossa mesa e dávamos comida. Meus pais demonstravam amor a todos, até mesmo aos excluídos e desabrigados. Esse exemplo de hospitalidade teve uma influência tremenda sobre meu irmão e sobre mim.

Além de darmos comida a estranhos que batiam à nossa porta, lembro-me de papai trazendo para a mesa o bêbado da cidade. Papai o ajudou a ficar sóbrio como uma xícara de café e o levou para junto de sua família. Ele era nosso amigo e eu frequentava a mesma escola que os filhos dele. Tais atos de bondade eram normais em nossa família. E esse estilo de vida continua a ser normal para mim.

O prato a mais sempre colocado a nossa mesa de jantar exemplifica uma parte central do caráter de Deus. A hospitalidade estendida aos nosso demonstra a generosidade de amor de Deus.

MIGAS, ESTE CAPÍTULO ME FEZ LEMBRAR MUITO DA MINHA VÓ LAURA (AVÓ MATERNA). EMBORA TIVESSE UMA SITUAÇÃO FINANCEIRA DELICADA, MAS NINGUÉM PASSAVA PELA  SUA CASA SEM UM PÃOZINHO, BISCOITO OU MESMO UM PRATO DE COMIDA. A CASA ERA SIMPLES MAS FOFA E MUITO ACONCHEGANTE! SAUDADES! INFELIZMENTE COM O MUNDO MODERNO, ONDE PREFERIMOS (POR SEGURANÇA A MORAR EM APTS) NOS DISTANCIAMOS MUITO DESTE DOM DE MISERICÓRDIA E AMOOORRR! MAS EU CONVIVO COM UMA FAMÍLIA QUE ATUA FORTEMENTE NESTA ÁREA. A CASA DELES É SEMPRE ABERTA A TUDO E TODOS! ALELUIA! MUITAS VEZES SÃO ROUBADOS POR ESTAS MESMAS PESSOAS MAS NÃO DESISTEM! GLÓRIA A DEUS!

BEIJOS 

 NO CORAÇÃO!