OS DIAS DE CAIXAS DE
AREIA, CORTES, ARRANHÕES E COLÉGIO.
(BEVERLY LAHAYE)
Olá Blogamigas!
ESSA É A SEQUÊNCIA DO POST, A ADORÁVEL IDADE DOS 3 ANOS.
A
partir desta altura as crianças começam a progredir de maneira mais
individual, havendo superposição de características além de
limites indefinidos com respeito a acontecimentos diversos na vida de
cada criança. A despeito a acontecimentos na vida de cada criança.
A despeito disso, procurei colocar assuntos diversos nas áreas
gerais em que você terá maior probabilidade de os encontrar. Espero
que as mães e pais sejam flexíveis e não me obrigue a um padrão cronológico rígido.
A - A VIDA ESCOLAR.
Algumas
vezes pais cristãos se preocupam apenas em que seus filhos aceitem a
Jesus Cristo como seu Salvador e não dão atenção à influência
prejudicial que uma educação secular possa ter sobre eles. Muitos
filhos, depois de levados amorosamente a Cristo pelos próprios pais,
são lançados à destruição através do sistema público de
educação. Pais sábios irão investigar as escolas de seu bairro.
Vá falar com os professores e com o diretor, examine os
livros-texto, assita até algumas aulas em séries diferentes. Se
você vive num local onde não há opções sem matéria de escola,
seu trabalho no lar ganhará dimensões mais amplas, em seu esforço
para neutralizar quaisquer influências negativas que a escola possa
exercer sobre seus filhos. Você deve estar ciente de que as poucas
escolas cristãs existentes nem sempre atingem padrões
satisfatórios, como acontece com a totalidade das escolas públicas.
Atualmente, todavia, algumas escolas de filosofia cristã melhoraram
sua qualidade a tal ponto que superam em muito as escolas públicas.
Cada uma delas merece sua investigação. No fim das contas, todavia,
eu preferiria mandar meus filhos para uma escola cristã, correndo o
risco de ter que complementar em casa a sua educação, a mandá-las
a uma escola pública e ter de desfazer grande parte da infuência
negativa que iriam receber ali.
Gostei
demais da ilustração apresentada por Kenneth e Elizabeth Gangl em
seu livro Between Parent and Child (Entre pais e fihos). Eles
afirmam que há três infuências na vida de uma criança durante as
100 horas semanais em que ela se encontra acordada. Tais infuências
se dividem assim:
- A escola absorve de 35 a 40 hortas por semana.
- A Igreja local e ministérios relacionados acrescentam 5 a 6 horas.
- O Lar e os pais dispõem do tempo restante.
A
escola ocupa quase a metade das 100 horas semanais que a criança
passa acordada. Quando todas as três influências concordam em seus
valores e verdades cooperam juntamente na educação total da
criança. Quando, porém uma das três infuências apresenta pontos
de vista conflitantes ou contraditórias, as outras duas têm
obrigação de compensar e oferecer treinamento corretivo para
neutralizar a parte conflitante.
Por
que apresentar este assunto com relação a idade tão tenra? Porque
a hora certa de começar uma educação apropriada é bem cedo,
quando a criança é mais impressionável e mais facilmene
influenciada.
Esta
é a época em que muitas mães passam por um choque emocional, ao
perceberem que seu filhinho querido está prestes a irromper no mundo
cruel e que jamais voltarão a ter o relacionamento ininterrupto
entre mãe e filho. Além de repartir seu fiho com uma professora que
irá influenciar profundamente a vida da criança, esta ficará fora de seu controle e cuidado entre 20 e 30 horas por semana.
Não é de
admirar, portanto, que muitas mães derramem umas poucas lágrimas
naquele primeiro dia de aulas, enquanto o filho parte entusiasmado
para conquistar seu novo mundo. Então, o choque é quase excessivo
quando um dia ele desafia a autoridade paterna, dizendo: “Mas minha
professora dise que é assim que se deve fazer!”
Algumas
crianças setem verdadeira ansiedade em se separar de sua mãe e por
isso têm medo de ir à escola, pois a professora e as outras
crianças lhes são estranhas. Isso pode causar um retraimento quando
chega a hora da despedida à porta da escola, e a criança pode se
agarrar à saia da mãe à busca de segurança. É freqüente
acontecerem cenas desagradáveis e carregadas de emoção à porta de
muitas escolas.
Muitas
escolas procuram reduzir ao mínimo este problema de ansiedade
convidando filhos e pais para visitarem a escola que as crianças
sejam deixadas ali. A melhor maneira de preparar a criança para
encarar esta separação, entretanto, é uma atitude sensata por
parte dos pais, atitude esta que prepara o ambiente para aquele
“primeiro dia”. A criança que desde bebê frequentou o berçário
da Igreja estará vários passos à frente daquela que nunca o fez.
Ela já se acostumou à rotina de que depois de breve separação
mamãe e papai voltarão para pegá-la outra vez. Crianças
acostumadas a sair em público ou a ficar ocasionalmente sob os
cuidados de uma babá se ajustarão melhor ao primeiro dia de escola.
Os
pais nunca deveriam se sentir embaraçados, agitados ou zangados, a
despeito de toda a confusão que possa acontecer no primeiro dia. É
um erro o pai ou mãe esperar até que a criança esteja entretida
brincando para então fazer um ato de mágica e desaparecer. A
criança já ansiosa concluirá com isso que não pode confiar em
seus pais. A conduta sensata para o pai é ensinar a seus filhos que
todo mundo que vai à escola tem de ficar até o fim.
Algumas
mães tem sugerido que foi mais fácil para seus filhos as deixarem
em casa do que elas deixarem as crianças na escola. Se houver esta
possibilidade, você pode combinar com um aluno mais velho que este
leve seu filho à escola.
Você pode prever, provavelmente, que a criança fleumática terá maiores dificuldades em se separar do lar e se ajustar a um ambiente novo e estranho, a não ser que os pais tenham cumprido bem seu papel preparatório. Ela é mais temerosa por natureza e precisará de algum tempo a mais de preparação para enfrentar o primeiro dia de aulas.
O
sanguíneo ficará à vontade assim que chegar e vir outras crianças
na escola. Quaisquer receios que ele pudesse ter se dissiparão
imediatamente. Na verdade, ele será provavelmente, aquele que irá
consolar crianças mais tímidas que hesitem em participar das
atividades.
Não será difícil localizar a criança colérica no primeiro dia de aula. Ele estará dando indicações sobre em que porta entrar e comandará as operações no escorredor e outros brinquedos do parquinho. O medo não faz parte de seu temperamento. Ela sabe que na escola é algo que se tem que fazer, de modo que é melhor fazer de vez.
O
melancólico demorará a se envolver em atividades grupais.
Demonstrará alguma desconfiança e poderá perguntar se sua mãe vem
mesmo buscá-lo na hora da escola acabar. É mais provável que sua
atenção se volte para algo que ele possa fazer sozinho e em
silêncio.
Sua
atitude mental tem de ser preparada de modo a ajudá-lo a querer ir à
escola.
Um
de nossos filhos passou por um período difícil ao começar a ir à
escola. Por vários meses nós o havíamos preparado para que ele
desejasse a chegada das aulas, e ele se ajustou muito bem nas três
primeira semanas. Todo dia ele saía feliz para a escola e voltava
expressando seu contentamento com a professora e os novos amiguinhos.
Depois de três semanas, no entanto, nossa família teve que se
mudar, e além de mudar de casa e cidade, ele teve de mudar de
escola. Toda a prepararçào que havíamos incutido nele de nada
valeu. A experiência foi traumática para ele e para nós, mas com
muito amor e segurança demonstrados por nós, tudo foi superado.
Hoje ele já está crescido e é um adulto bem normal.
Vendo
a coisa pelo aspecto positivo, a tensão experimentada pela criança
no começo da escola, embora possa ser problemática, é uma
concorrência normal e não indica qualquer perturbação emocional
na c
riança.
riança.
Este post terá continuidade abordando os seguintes assuntos:
- Desenvolvimento Mental.
- Crescimento físico.
- Crescimento espiritual.
- Orientação especial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário