Versiculo

"[...] e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus." Ef 3:17-19

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

OS DIAS DE CAIXAS DE AREIA, CORTES, ARRANHÕES E COLÉGIO.
(BEVERLY LAHAYE)

Olá Blogamigas!

ESSA É A SEQUÊNCIA DO POST, A ADORÁVEL IDADE DOS 3 ANOS.



A partir desta altura as crianças começam a progredir de maneira mais individual, havendo superposição de características além de limites indefinidos com respeito a acontecimentos diversos na vida de cada criança. A despeito a acontecimentos na vida de cada criança. A despeito disso, procurei colocar assuntos diversos nas áreas gerais em que você terá maior probabilidade de os encontrar. Espero que as mães e pais sejam flexíveis e não me obrigue a um padrão cronológico rígido.


A - A VIDA ESCOLAR.
Algumas vezes pais cristãos se preocupam apenas em que seus filhos aceitem a Jesus Cristo como seu Salvador e não dão atenção à influência prejudicial que uma educação secular possa ter sobre eles. Muitos filhos, depois de levados amorosamente a Cristo pelos próprios pais, são lançados à destruição através do sistema público de educação. Pais sábios irão investigar as escolas de seu bairro. Vá falar com os professores e com o diretor, examine os livros-texto, assita até algumas aulas em séries diferentes. Se você vive num local onde não há opções sem matéria de escola, seu trabalho no lar ganhará dimensões mais amplas, em seu esforço para neutralizar quaisquer influências negativas que a escola possa exercer sobre seus filhos. Você deve estar ciente de que as poucas escolas cristãs existentes nem sempre atingem padrões satisfatórios, como acontece com a totalidade das escolas públicas. Atualmente, todavia, algumas escolas de filosofia cristã melhoraram sua qualidade a tal ponto que superam em muito as escolas públicas. Cada uma delas merece sua investigação. No fim das contas, todavia, eu preferiria mandar meus filhos para uma escola cristã, correndo o risco de ter que complementar em casa a sua educação, a mandá-las a uma escola pública e ter de desfazer grande parte da infuência negativa que iriam receber ali.
Gostei demais da ilustração apresentada por Kenneth e Elizabeth Gangl em seu livro Between Parent and Child (Entre pais e fihos). Eles afirmam que há três infuências na vida de uma criança durante as 100 horas semanais em que ela se encontra acordada. Tais infuências se dividem assim:
  • A escola absorve de 35 a 40 hortas por semana.
  • A Igreja local e ministérios relacionados acrescentam 5 a 6 horas.
  • O Lar e os pais dispõem do tempo restante.
A escola ocupa quase a metade das 100 horas semanais que a criança passa acordada. Quando todas as três influências concordam em seus valores e verdades cooperam juntamente na educação total da criança. Quando, porém uma das três infuências apresenta pontos de vista conflitantes ou contraditórias, as outras duas têm obrigação de compensar e oferecer treinamento corretivo para neutralizar a parte conflitante.
Por que apresentar este assunto com relação a idade tão tenra? Porque a hora certa de começar uma educação apropriada é bem cedo, quando a criança é mais impressionável e mais facilmene influenciada.
Esta é a época em que muitas mães passam por um choque emocional, ao perceberem que seu filhinho querido está prestes a irromper no mundo cruel e que jamais voltarão a ter o relacionamento ininterrupto entre mãe e filho. Além de repartir seu fiho com uma professora que irá influenciar profundamente a vida da criança, esta ficará fora de seu controle e cuidado entre 20 e 30 horas por semana.


Não é de admirar, portanto, que muitas mães derramem umas poucas lágrimas naquele primeiro dia de aulas, enquanto o filho parte entusiasmado para conquistar seu novo mundo. Então, o choque é quase excessivo quando um dia ele desafia a autoridade paterna, dizendo: “Mas minha professora dise que é assim que se deve fazer!”
Algumas crianças setem verdadeira ansiedade em se separar de sua mãe e por isso têm medo de ir à escola, pois a professora e as outras crianças lhes são estranhas. Isso pode causar um retraimento quando chega a hora da despedida à porta da escola, e a criança pode se agarrar à saia da mãe à busca de segurança. É freqüente acontecerem cenas desagradáveis e carregadas de emoção à porta de muitas escolas.
Muitas escolas procuram reduzir ao mínimo este problema de ansiedade convidando filhos e pais para visitarem a escola que as crianças sejam deixadas ali. A melhor maneira de preparar a criança para encarar esta separação, entretanto, é uma atitude sensata por parte dos pais, atitude esta que prepara o ambiente para aquele “primeiro dia”. A criança que desde bebê frequentou o berçário da Igreja estará vários passos à frente daquela que nunca o fez. Ela já se acostumou à rotina de que depois de breve separação mamãe e papai voltarão para pegá-la outra vez. Crianças acostumadas a sair em público ou a ficar ocasionalmente sob os cuidados de uma babá se ajustarão melhor ao primeiro dia de escola.
Os pais nunca deveriam se sentir embaraçados, agitados ou zangados, a despeito de toda a confusão que possa acontecer no primeiro dia. É um erro o pai ou mãe esperar até que a criança esteja entretida brincando para então fazer um ato de mágica e desaparecer. A criança já ansiosa concluirá com isso que não pode confiar em seus pais. A conduta sensata para o pai é ensinar a seus filhos que todo mundo que vai à escola tem de ficar até o fim.
Algumas mães tem sugerido que foi mais fácil para seus filhos as deixarem em casa do que elas deixarem as crianças na escola. Se houver esta possibilidade, você pode combinar com um aluno mais velho que este leve seu filho à escola.

Você pode prever, provavelmente, que a criança fleumática terá maiores dificuldades em se separar do lar e se ajustar a um ambiente novo e estranho, a não ser que os pais tenham cumprido bem seu papel preparatório. Ela é mais temerosa por natureza e precisará de algum tempo a mais de preparação para enfrentar o primeiro dia de aulas.




O sanguíneo ficará à vontade assim que chegar e vir outras crianças na escola. Quaisquer receios que ele pudesse ter se dissiparão imediatamente. Na verdade, ele será provavelmente, aquele que irá consolar crianças mais tímidas que hesitem em participar das atividades.



Não será difícil localizar a criança colérica no primeiro dia de aula. Ele estará dando indicações sobre em que porta entrar e comandará as operações no escorredor e outros brinquedos do parquinho. O medo não faz parte de seu temperamento. Ela sabe que na escola é algo que se tem que fazer, de modo  que é melhor fazer de vez.


O melancólico demorará a se envolver em atividades grupais. Demonstrará alguma desconfiança e poderá perguntar se sua mãe vem mesmo buscá-lo na hora da escola acabar. É mais provável que sua atenção se volte para algo que ele possa fazer sozinho e em silêncio.
Sua atitude mental tem de ser preparada de modo a ajudá-lo a querer ir à escola.
Um de nossos filhos passou por um período difícil ao começar a ir à escola. Por vários meses nós o havíamos preparado para que ele desejasse a chegada das aulas, e ele se ajustou muito bem nas três primeira semanas. Todo dia ele saía feliz para a escola e voltava expressando seu contentamento com a professora e os novos amiguinhos. Depois de três semanas, no entanto, nossa família teve que se mudar, e além de mudar de casa e cidade, ele teve de mudar de escola. Toda a prepararçào que havíamos incutido nele de nada valeu. A experiência foi traumática para ele e para nós, mas com muito amor e segurança demonstrados por nós, tudo foi superado. Hoje ele já está crescido e é um adulto bem normal.
Vendo a coisa pelo aspecto positivo, a tensão experimentada pela criança no começo da escola, embora possa ser problemática, é uma concorrência normal e não indica qualquer perturbação emocional na c
riança.

Este post terá continuidade abordando os seguintes assuntos:
  • Desenvolvimento Mental.
  • Crescimento físico.
  • Crescimento espiritual.
  • Orientação especial.






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