Versiculo

"[...] e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus." Ef 3:17-19

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terça-feira, 20 de setembro de 2022

 VELHICE, POR QUE NÃO? - IV

(LyaLuft)


MIGAS, 

Muito interessante as colocações neste texto, inclusive coisas que passei com minha mãe antes do seu falecimento.

(Creio que o coroamento nesta idade e ser avo, ALEGRIAAA )
 
Pensando nela e em outras pessoas assim, questiono se ter 80 anos ou mais será realmente uma condenação ou se pode ser o coroamento de uma vida. Verdade que para haver um “coroamento” é preciso uma estrutura razoável para ser “coroada”.


Generosa, de conquistas, de perdas mas igualmente de elaboração e acúmulo. Vivida com gosto e dor, com afetos bons e outros menos bons. O prato luminoso do positivo mais pesado do que o das coisas escuras. 



 

"E da juventude, o que você diz?”, me indagam. Não preciso falar tanto dela porque é cantada e louvada em todos os meios de comunicação, em todos os salões, em todos os quartos. Ela é deslumbramento e aflição, crescimento e inépcia, angústia e êxtase como todos os nossos estágios – apenas tudo ali está condensado em intensidade e brilho. Mas não acho que só ela vale a pena, só ela nos avaliza.






























Como não defendo a ideia de que a maturidade e a velhice sejam melhores. São  diferentes. Com seus lados bons e ruins. Idade não dá aval de bondade e graça. O velho sempre bonzinho é um mito, a velhinha doce pode ser comum nos livros de história, mas na realidade é muito diferente.

Eventualmente o velho pode ser um algoz, exercendo sobre a família a famosa tirania do mais fraco, do doente, da criança mimada. Algumas pessoas, envelhecendo, se tornam insuportavelmente exigentes, lamuriosas, difíceis de conviver. Apegadas a um passado com bens, presenças, aparência e atividades que não podem mais ter, não se conformam

Nem sempre o velho fica isolado porque os filhos são ingratos. Muitas vezes ele é que afasta os demais, com sua permanente crítica a tudo e a todos, suas exigências de atenções nem sempre possíveis. Na reduzida família nuclear de agora, em que em geral marido e mulher trabalham, os filhos são poucos, uma empregada custa caro – a assistência ao velho torna-se difícil se ele for dependente.


Boas clínicas são raras e dispendiosas. Grave problema para todos. Cada família o resolverá como puder, em geral com sacrifício financeiro e ônus emocional. “O problema dos velhos é que lhes falta o que fazer, faltam interesses”, a gente diz, como se fosse uma inevitabilidade. Não é inevitável. Por que o velho não pode ter a sua vontade enquanto for independente, enquanto tiver lucidez – maior de todos os bens desde que não signifique apenas lucidez da dor física?

Na idade avançada os interesses não precisam ou não podem ser os de antes: atividade, trabalho, dinheiro, viagens, conquistas. A certa altura mudam as possibilidades mas não se anula a pessoa. O bem-estar e a alegria residem nas coisas mais triviais: esse é um dos aprendizados que o tempo nos dá. Por isso mesmo, a essa altura é mais simples ser feliz. 


 Novos afetos são possíveis em qualquer idade: sempre se podem estabelecer novos laços com pessoas, coisas, lugares, interesses. Nem mesmo amor, ternura e sensualidade são privilégio dos moços. Mas muitas vezes não lhes permitem, aos velhos, a mínima independência, ainda que ela seja totalmente viável: “Que ideia, mãe, sair à rua sozinha!

MIGAS!

Como já disse não convivi muito com idosos. Com este artigo aprendendo muitas coisas.


UMA FELIZ SEMANA FELIZ!



BEIJOS NO CORAÇÃO!

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