Versiculo

"[...] e oro para que, estando arraigados e alicerçados em amor, vocês possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus." Ef 3:17-19

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A EXPERIÊNCIA DA MESA
UMA MESA PREPARADA PARA NÓS
IDENTIDADE PESSOAL

(Devi Titus)

OLÁ MIGAS,

A experiência da refeição produz um senso de identidade pessoal, que pode permanecer conosco para o resto da vida. Podemos nos sentir seguros a nosso respeito ou podemos acreditar que não temos valor, com base no que acontece ou não acontece à mesa.


Certa noite, anos atrás, uma mulher de aspecto sofrido, pequena, de cabelos negros encaracolados na altura dos ombros, veio conversar comigo, depois que falei numa conferência, e me contou sua história. Estava vestida de forma criativa, com várias peças exclusivas, e sua expressão era, ao mesmo tempo, dramática e contida. Pude perceber que sua personalidade naturalmente extrovertida era reprimida por incertezas pessoais. Com lágrimas e grande angústia, ela descreveu os horrores de suas experiências à mesa durante a infância. Aquela mulher contorcia as mãos tatuadas enquanto falava, afastando, às vezes, as lágrimas que escorriam por sua face.



Um ano antes de seu aniversário de 13 anos, sua mãe se casou novamente(Viuva). Ela ficou tão empolgada por ter um pai de novo! Durante a maior parte de sua vida, ela não tivera pai e achou que seria como suas amigas, com aquilo ela pensava ser uma família normal. Algumas semanas depois de começar a morar com o padrasto, aconteceu algo de que ela nunca se esqueceria. Foi à mesa. Só os três estavam ali: a mãe, o padrasto e ela. Com olhos raivosos e lábios cerrados, ele olhou para a menina e disse o quanto ela era feia. Foi enfático ao declarar que não conseguiria comer com a presença dela à mesa, pois sua feiura lhe estragava o apetite. Aquela jovem preciosa foi retirada da mesa e nunca mais pôde comer ali enquanto ela estava presente. Sua mãe a colocava em outro lugar da casa ou à mesa depois que o padrasto terminava de comer.



Pouco tempo depois desse incidente infeliz, ela fugiu de casa. Refugiava-se em contéineres de lixo para se aquecer no inverno, e os breves períodos em que morou na casa de um homem que a resgatou a fizeram sentir-se importante por um momento. Viveu vagando de um lugar para o outro por anos.



Aquela senhora miúda de traços delicados e cachos nos cabelos foi emocionalmente ferida à mesa por um padrasto cruel. Ela nunca mais reconheceu seu valor, isto é, até sentar-se à mesa de Deus. Aos 45 anos, depois de um estilo de vida destrutivo, ela estava começando a passar por um processo de renovação. Uma amiga a convidou para ir à igreja e depois para jantar em sua casa.


Ela começou a descobrir quanto era amada por Deus e como era uma pessoa digna de receber amor. A mulher que fora emocionalmente destruída à mesa por um espírito de ódio recebeu cura emocional também à mesa, por um espírito de amor. Aquela bela senhora encontrou sua verdeira identidade em Cristo à mesa.


O próprio Jesus foi criticado por comer com pecadores. Os fariseus, a elite religiosa da época, menosprezaram-no, chamando-o de “amigo de publicanos e pecadores” ( Mt.11:19). Quando Jesus comia com cobradores de impostos e prostitutas, tornara-se um deles, alegavam os fariseus. É claro que Jesus não era pecador, mas, sim, um amigo comendo com outros amigos, fossem eles religiosos ou não. Ele sabia que sua presença amorosa e cheia de aceitação à mesa acabaria por transformar a vida deles.


Além de curar as feridas emocionais, a presença redentora de Cristo à mesa pode confirmar e estabilizar a identidade pessoal durante circunstâncias familiares difíceis ou confusas. Por exemplo, sua família pode ser não tradicional: uma família mista, uma família formada por mãe ou pai solteiros, uma família em que os filhos só ficam em casa nos finais de semana. Talvez ela tenha tradições e identidades há gerações e, quem sabe, origens raciais ou étnicas muito diferentes. A despeito de quais sejam suas circunstâncias específica, é à mesa que sua família adquire um senso de identidade. Novas tradições e novos valores podem ser considerados à mesa. A afirmação e os elogios que você estende aos outros lhes dá coragem para serem sensíveis e criarem uma conexão com a nova família. Conversas positivas e edificantes incentivam a fusão de valores e prioridades.


Certa família mista me contou que o marido tinha a tradição de orar à mesa, mas os adolescentes, filhos da esposa, não estavam acostumados a isso. Quando a família recém-formada se sentou para a refeição, eles pegaram o garfo e começaram a comer. O padrasto teve a sensibilidade de deixá-los continuar. Não os envergonhou, mas, durante o jantar, explicou que, na nova família que haviam formado, ele gostaria de orar antes da alimentação. Deixou todos fazerem perguntas e discutirem os motivos para essa mudança de estilo de vida. Aquele homem sábio começou a reformular os valores e as tradições à mesa e a família começou a aderir à nova identidade.



MIGAS, NÃO SEI SE VOCÊS CONCORDAM COMIGO, QUE O CONTEÚDO DO LIVRO ESTÁ CADA VEZ MELHOR. ESTE CAPÍTULO MESMO, ME TROUXE À MEMORIA, SITUAÇÕES DA MINHA VIDA QUE JÁ FUI CURADA COMO A MULHER CITADA! MOTIVOS DIFERENTES, MAS QUE DEIXA SEQUELAS PARECIDAS. DEUS É FIEL! 


BEIJOS




NO CORAÇÃO!


2 comentários:

Marthafariacorrea disse...

Obrigada por estar compartilhando o livro Beth amada😍🙏

bethwalace.blogspot.com.br disse...

Amada amiga @marthafariacorrea , eu é que tenho que agradecer pela seu carinho comigo e com o Blog. Pessoas como você é que sabem captar mensagens tão importantes para nós e nossas família. Bjs no coração!!!