A EXPERIÊNCIA DA MESA
UMA MESA PREPARADA PARA NÓS
IDENTIDADE PESSOAL
(Devi Titus)
OLÁ MIGAS,
A experiência da refeição produz um senso de identidade pessoal,
que pode permanecer conosco para o resto da vida. Podemos nos sentir
seguros a nosso respeito ou podemos acreditar que não temos valor,
com base no que acontece ou não acontece à mesa.
Certa noite, anos atrás, uma mulher de aspecto sofrido, pequena, de
cabelos negros encaracolados na altura dos ombros, veio conversar
comigo, depois que falei numa conferência, e me contou sua história.
Estava vestida de forma criativa, com várias peças exclusivas, e
sua expressão era, ao mesmo tempo, dramática e contida. Pude
perceber que sua personalidade naturalmente extrovertida era
reprimida por incertezas pessoais. Com lágrimas e grande angústia,
ela descreveu os horrores de suas experiências à mesa durante a
infância. Aquela mulher contorcia as mãos tatuadas enquanto falava,
afastando, às vezes, as lágrimas que escorriam por sua face.
Um ano antes de seu aniversário de 13 anos, sua mãe se casou
novamente(Viuva). Ela ficou tão empolgada por ter um pai de novo! Durante a
maior parte de sua vida, ela não tivera pai e achou que seria como
suas amigas, com aquilo ela pensava ser uma família normal. Algumas
semanas depois de começar a morar com o padrasto, aconteceu algo de
que ela nunca se esqueceria. Foi à mesa. Só os três estavam ali: a
mãe, o padrasto e ela. Com olhos raivosos e lábios cerrados, ele
olhou para a menina e disse o quanto ela era feia. Foi enfático ao
declarar que não conseguiria comer com a presença dela à mesa,
pois sua feiura lhe estragava o apetite. Aquela jovem preciosa foi
retirada da mesa e nunca mais pôde comer ali enquanto ela estava
presente. Sua mãe a colocava em outro lugar da casa ou à mesa
depois que o padrasto terminava de comer.
Pouco tempo depois desse incidente infeliz, ela fugiu de casa.
Refugiava-se em contéineres de lixo para se aquecer no inverno, e os
breves períodos em que morou na casa de um homem que a resgatou a
fizeram sentir-se importante por um momento. Viveu vagando de um
lugar para o outro por anos.
Aquela senhora miúda de traços delicados e cachos nos cabelos foi
emocionalmente ferida à mesa por um padrasto cruel. Ela nunca mais
reconheceu seu valor, isto é, até sentar-se à mesa de Deus. Aos 45
anos, depois de um estilo de vida destrutivo, ela estava começando a
passar por um processo de renovação. Uma amiga a convidou para ir à
igreja e depois para jantar em sua casa.
Ela começou a descobrir quanto era amada por Deus e como era uma pessoa digna de receber amor. A mulher que fora emocionalmente destruída à mesa por um espírito de ódio recebeu cura emocional também à mesa, por um espírito de amor. Aquela bela senhora encontrou sua verdeira identidade em Cristo à mesa.
Ela começou a descobrir quanto era amada por Deus e como era uma pessoa digna de receber amor. A mulher que fora emocionalmente destruída à mesa por um espírito de ódio recebeu cura emocional também à mesa, por um espírito de amor. Aquela bela senhora encontrou sua verdeira identidade em Cristo à mesa.
O próprio Jesus foi criticado por comer com pecadores. Os fariseus,
a elite religiosa da época, menosprezaram-no, chamando-o de “amigo
de publicanos e pecadores” ( Mt.11:19). Quando Jesus comia com
cobradores de impostos e prostitutas, tornara-se um deles, alegavam
os fariseus. É claro que Jesus não era pecador, mas, sim, um amigo
comendo com outros amigos, fossem eles religiosos ou não. Ele sabia
que sua presença amorosa e cheia de aceitação à mesa acabaria por
transformar a vida deles.
Além de curar as feridas emocionais, a presença redentora de Cristo
à mesa pode confirmar e estabilizar a identidade pessoal durante
circunstâncias familiares difíceis ou confusas. Por exemplo, sua
família pode ser não tradicional: uma família mista, uma família
formada por mãe ou pai solteiros, uma família em que os filhos só
ficam em casa nos finais de semana. Talvez ela tenha tradições e
identidades há gerações e, quem sabe, origens raciais ou étnicas
muito diferentes. A despeito de quais sejam suas circunstâncias
específica, é à mesa que sua família adquire um senso de
identidade. Novas tradições e novos valores podem ser considerados
à mesa. A afirmação e os elogios que você estende aos outros lhes
dá coragem para serem sensíveis e criarem uma conexão com a nova
família. Conversas positivas e edificantes incentivam a fusão de
valores e prioridades.
Certa família mista me contou que o marido tinha a tradição de
orar à mesa, mas os adolescentes, filhos da esposa, não estavam
acostumados a isso. Quando a família recém-formada se sentou para a
refeição, eles pegaram o garfo e começaram a comer. O padrasto
teve a sensibilidade de deixá-los continuar. Não os envergonhou,
mas, durante o jantar, explicou que, na nova família que haviam
formado, ele gostaria de orar antes da alimentação. Deixou todos
fazerem perguntas e discutirem os motivos para essa mudança de
estilo de vida. Aquele homem sábio começou a reformular os valores
e as tradições à mesa e a família começou a aderir à nova
identidade.
MIGAS, NÃO SEI SE VOCÊS CONCORDAM COMIGO, QUE O CONTEÚDO DO LIVRO ESTÁ CADA VEZ MELHOR. ESTE CAPÍTULO MESMO, ME TROUXE À MEMORIA, SITUAÇÕES DA MINHA VIDA QUE JÁ FUI CURADA COMO A MULHER CITADA! MOTIVOS DIFERENTES, MAS QUE DEIXA SEQUELAS PARECIDAS. DEUS É FIEL!
BEIJOS
NO CORAÇÃO!
2 comentários:
Obrigada por estar compartilhando o livro Beth amada😍🙏
Amada amiga @marthafariacorrea , eu é que tenho que agradecer pela seu carinho comigo e com o Blog. Pessoas como você é que sabem captar mensagens tão importantes para nós e nossas família. Bjs no coração!!!
Postar um comentário