ESCUTAR

(Beverly Lahaye)

OLÁ AMIGAS DO BLOG!

E aí vem uma nova semana. Graças a Deus consegui descansar muito neste findi, era tudo que precisava. Voltando ao nosso assunto sobre temperamentos, dos quatro pontos prometidos, comentamos hoje dois deles, muito importantes. 

A maneira pela qual você escuta o que seu filho tem a dizer demonstrará a ele uma de duas coisas. Poderá dizer-lhe: “Não me incomode! Estou muito ocupado,”ou então “Nunca estou tão ocupado que não tenha tempo para ouvir o que você quer me dizer”. A primeira impressão fará com que a criança se retraia ainda mais em sua solidão, e ela começará a pensar que só serve para aborrecer os outros e não merece mesmo ser ouvida. A segunda impressão dá à criança a segurança de ser respeitada e considerada como um ser humano importante, digno de ser ouvido. Paul Tournier, conhecido autor e médico suíço afirmou: “É impossível exagerar a imensa necessidade que os seres humanos têm de ser ouvidos de verdade.”

Já se disse que para ouvir bem duas coisas são necessárias: concentração e controle. O ouvir bem envolve concentração naquilo que está sendo dito, no que não está sendo dito e naquilo que a pessoa que nos fala está “rodeando”, e no que ela está realmente tentando comunicar aos ouvintes. Ouvir bem ainda exige o controle para não reagir-mos prematura ou exageradamente, e para não interrompermos ou criticarmos o que está sendo dito.

Sua capacidade de ouvir também o ajudará a avaliar o valor de suas próprias palavras, porque muito do que seus filhos dizem será apenas um reflexo do que você diz.

COMUNICAR

A maneira pela qual você fala com seus filhos comunica sua aceitação ou crítica, seu amor ou rejeição. O tom de sua voz, seu modo de olhar e a maneira como você toca ou acaricia a criança falarão mais alto do que suas próprias palavras.

Há uma tremenda necessidade de que os pais (homens) estejam dispostos a comunicar verdades espirituais às suas famílias. (Em lares onde não haja um pai, ou o pai não esteja interessado em ensinar verdades bíblicas, esta responsabilidade recai sobre a mãe.) Feliz é a criança criada num lar onde é suficientemente amada para ter alguém que se interesse em seu bem-estar espiritual e lhe ofereça princípios básicos para governar sua vida.

Ficamos grandemente impressionados com o que vimos numa igreja local na Flórida. Ao fim do curso que realizamos naquela igreja, o pastor anunciou que todos os homens que tivessem o culto doméstico durante a semana anterior estavam convidados a virem à frente para uma breve reunião, e eu vi mais de trezentos homens se encaminharem para a frente do auditório e se reunirem com o pastor por uns dez ou quinze minutos. Aquilo era algo bastante incomum e eu fiquei totalmente absorvida pela minha curiosidade. Quando a reunião encerrou, eu lhe perguntei como é que ele tinha começado tal programa. Ele explicou que seis meses antes ele havia percebido que os homens de sua igreja não estavam comunicando verdades bíblicas às suas famílias, de modo que num domingo à noite ele anunciou que gostaria de ter um encontro com todos os homens que tivessem dirigido o culto doméstico na semana anterior. Vinte homens que haviam satisfeito tal condição vieram encontrar-se com ele. Ele continuou a se reunir dominicalmente com os homens que haviam cumprido a condição na semana anterior. A única exigência para participar daquela breve reunião de instrução, inspiração e estímulo era dirigir a família no culto doméstico na semana prévia. 

Os homens não estavam assumindo compromissos de fazê-lo nem expressando sua intenção de começar; estavam ali porque já o tinham feito. Seis meses depois o número já havia ultrapassado a casa dos trezentos, trezentos lares em que os pais estavam comunicando verdades espirituais a suas famílias. Aquela igreja e sua comunidade certamente colherão os benefícios de comunicação tão eficaz.

Obs. Meninas, mostrem aos seus maridos a importância deles. Em nossa casa foi muito importante o culto doméstico, onde sempre o E.S. trabalhava pra que houvesse confissão de pecados. 

Uma feliz semana, feliz!!!